quarta-feira, 1 de junho de 2011

Casas Bahia-Dia das mães--

 Uma bela propaganda como essa não é comum  vermos na televisão.A preferência por atores e atrizes famosos de pele clara são as mais pedidas pelas agências.È evidente que mesmo após a Abolição da Escravatura no Brasil em 1888( Lei Àurea)  e com a criação da lei contra o racismo(LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989 )
 vemos ainda muitos traços dele na população, principalmente pela mídia,um dos maiores obstáculos no combate a Discriminação Racial(A mídia é uma grande difosora de idéias e preceitos na sociedade).

*///Uma pesquisa feita na Universidade Federal do Paraná mostra que ainda há preconceito na hora de escolher atores para campanhas de mídia impressa. Acesse : http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=797928
Aqui seleciono os trechos de maior impacto e interesse:
*...apenas 7,3% das pessoas presentes nas campanhas publicitárias eram negras. Além disso, um negro dificilmente aparecia sozinho em uma propaganda e em nenhum caso fazia uso da linguagem.

*///O professor de Neli, Paulo Baptista da Silva, é o orientador de um dos principais eixos de pesquisa do Neab(Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros ). Ele afirma que há muito racismo na publicidade. “A figura do branco é a norma de humanidade, o belo. Já a imagem do negro aparece como sinônimo de feio e primitivo.” Ele diz ainda que a imagem do negro é muito estereotipada pelas mídias em geral e que, por isso, muitos publicitários teriam receio de relacionar as marcas com estas pessoas. As únicas exceções seriam grandes esportistas e músicos. Entre os atletas que mais aparecem em propagandas está Pelé. “Mas o Pelé não é branco nem negro, é o Pelé”, diz o professor.

Mas Propagandas como essa e outras que envolvam o Afro-Descendente na publicidade prometem melhorar conforme diz  o diretor de criação da OpusMúltipla, Renato Cavalher:
*///...proporcionalmente à população, aparecem poucos negros nas propagandas. Mas ele garante que o interesse em diminuir esse preconceito vem aumentado, tanto por parte das agências quanto dos clientes. “Em propagandas destinadas ao público infantil, comuns na agência onde trabalho, eu procuro fazer um mix de raças”, exemplifica. Cavalher vincula o aumento do interesse na presença do negro a uma mudança ligada às telenovelas, algo com que Baptista da Silva concorda. “Há empregadas domésticas negras, mas não são mais 100% de empregadas domésticas negras”, afirma o professor.






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